Konwencja Gramido
Konwencja z Gramido była umową podpisaną 29 czerwca 1847 r. w Casa Branca na placu miejskim Gramido, w Valbom , Gondomar , Portugalia, w celu zakończenia wojny domowej Septembrystów przeciwko Cartistas , znanej jako Patuleia . Konwencję podpisali dowódcy hiszpańskich i brytyjskich sił zbrojnych, które wkroczyły do Portugalii w imieniu Czteroosobowego Sojuszu , przedstawiciel rządu portugalskiego w Lizbonie oraz przedstawiciele Junty w Porto . To przypieczętowało klęskę septembrystów.
Tekst
Tenente General D. Manoel de la Concha, Conde de Cancellada, eo Coronel Buenaga como reprezentantes da Espanha, o Coronel Wilde como reprezentante da Grã-Bretanha, o Marquês de Loulé, par do reino, eo General César de Vasconcelos, como reprezentantes da Junta Provisória, reunidos em Gramido com o fim de Concertar as necessárias medidas para dar pacífico cumprimento às resoluções das Potências Aliadas, concordaram em que a cidade do Porto se submeteria à obediência do Governo de Sua Majestade Fidelíssima [a Rainha de Portugal] com as condições estabeleci das nos 8 artigos que vão escritos no fim da acta . (...)
- Artigo 1.º — O fiel, eexacto cumprimento dos 4 artigos da mediação incluídos no Protocolo de 21 de Maio deste ano é garantido pelos Governos Aliados .
- Artigo 2. º— As tropas de Sua Majestade Católica [a rainha de Espanha] exclusivamente ocuparão desde o dia 30 de Junho a cidade do Porto, Vila Nova de Gaia, e todos os fortes, e redutos de um e outro lado do rio enquanto a quietidade não estiver completamente estabelecida sem receio de que possa ser alterada pela sua ausência, ficando na Cidade do Porto uma forte guarnição das forças Aliadas enquanto estas se konserwarem em Portugal. No mesmo tempo o Castelo da Foz será ocupado por forças inglesas, e no Douro estacionarão alguns vasos de Guerra das potências Aliadas.
- Artigo 3.º — A época da entrada das tropas Portuguesas na Cidade do Porto será marcada pelas potências Aliadas .
- Artigo 4.º — A propriedade e segurança dos habitantes da Cidade do Porto, e de todos os Portugueses em geral, ficam confiados à honra, protecção e garantia das potências Aliadas .
- Artigo 5.º — As forças do exército de Sua Majestade Católica receberão as armas dos corpos de linha e voluntários que obedecem à Junta entregando-se guia ou passaporte gratuito às pessoas que tiverem de sair do Porto para as terras da sua residência, e dando -se baixa aos soldados de linha que tiverem completado o tempo de serviço, e aos que se alistaram durante esta luta para servirem só até à sua conclusão .
- Artigo 6.º — O Exército da Junta será tratado com todas as honras da guerra sendo konserwadas aos oficiais as espadas e cavalos de propriedade sua .
- Artigo 7.º — Conceder-se-ão passaportes a qualquer pessoa, que deseje sair do Reino podendo voltar a ele quando lhe convenha .
- Artigo 8.º — As três potências Aliadas empregarão os seus esforços para com o Governo de Sua Majestade Fidelíssima a fim de melhorar a condição dos oficiais do antigo exército realista
- — (...) — Gramido, 29 de Junho de 1847.
Konsekwencje
Wojna domowa, która tak przeraziła królową Marię II , została w ten sposób zakończona i pomimo pojednawczych rozmów, królowa i pozostali przywódcy zwycięskiej strony nadal żywili urazę do pokonanych septembrystów, nie zawsze okazując im łaskę, jakiej mogli słusznie oczekiwać. W wyniku takiej postawy ścigano pokonanych, co stworzyło nowy klimat niestabilności, który nieuchronnie doprowadziłby do nowej rewolty. Ten bunt wybuchł w 1851 roku i stał się znany jako „ Regeneração ” (Regeneracja).
Rewolucja Marii da Fonte była jednym z najwybitniejszych epizodów historii politycznej Portugalii w XIX wieku. Wśród wielu znanych ludzi tego ruchu, którzy później stali się bardzo popularni, byli dwaj bracia Passos (José da Silva Passos i Manuel da Silva Passos), Rodrigo da Fonseca Magalhães, José Estêvão Coelho de Magalhães, Manuel de Jesus Coelho i inni. Liczby te zaznaczyły historię polityczną Portugalii pod koniec XIX wieku.